Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 139-155, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1149129

ABSTRACT

Ao tomar a pandemia de Covid-19 como contexto e analisador, este artigo discute os elos históricos entre o racismo e a gestão medicalizada do direito de vida e de morte no Brasil. Parte-se do entendimento de que a escuta e manejo clínicos das situações de sofrimento psíquico no contexto da medicalização da vida (na pandemia, e mesmo fora dela) implicam, necessariamente, fazer também crítica social. Para tal, propomos um debate que enoda teoria da clínica, as histórias da medicina social e da psicanálise no Brasil, e os conceitos de bio e necropolítica. Nossa hipótese é a de que se por um lado, em sua chegada ao Brasil, a psicanálise foi "cooptada" por uma tradição médica higienista (o que polarizou por anos a forma como ela foi vista em nosso país), por outro, por sua estrutura conceitual, pelo contraponto inicial com o modernismo brasileiro, e por seu atual debate sobre a segregação, essa práxis pode explicitar sua potência e vocação antirracista.


Taking Covid-19 Pandemic as a context and analyzer, this article discusses the historical links between racism and the medicalized management of the right to life and death in Brazil. It is based on the understanding that listening and clinical management of situations of psychological distress in the context of the medicalization of life (in Pandemic, and even outside it) necessarily imply making social criticism as well. To this end, we propose a debate that encapsulates clinical theory, the histories of social medicine and psychoanalysis in Brazil, and the concepts of bio and necropolitics. Our hypothesis is that if, on the one hand, on its arrival in Brazil, psychoanalysis was "co-opted" by a hygienist medical tradition (which for years polarized the way it was seen in our country), on the other, by its conceptual structure, by the initial counterpoint with Brazilian modernism, and by its current debate on segregation, this praxis can make explicit its anti-racist power and vocation.


Tomando como como contexto y analizador la Pandemia Covid-19, este artículo analiza los vínculos históricos entre el racismo y la gestión medicalizada del derecho a la vida y muerte en Brasil. Se basa en el entendimiento de que la escucha y el manejo clínico de situaciones de malestar psicológico en el contexto de la medicalización de la vida (en Pandemia, e incluso fuera de ella) implica necesariamente hacer también crítica social. Para ello, proponemos un debate que encapsula la teoría clínica, las historias de la medicina social y el psicoanálisis en Brasil, y los conceptos de biopoder y necropolítica. Nuestra hipótesis es que, si, por un lado, a su llegada a Brasil, el psicoanálisis fue "cooptado" por una tradición médica higienista (que durante años polarizó la forma en que se veía en nuestro país), por el otro, por su estructura conceptual, por el contrapunto inicial con el modernismo brasileño, y por su actual debate sobre la segregación, esta praxis puede hacer explícito su poder y vocación antirracista.


Subject(s)
Psychoanalysis , Social Medicine , Pandemics , Racism , Social Theory , Brazil
2.
Rev. polis psique ; 7(2): 176-190, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-983011

ABSTRACT

Este artigo problematiza a escrita do trabalho acadêmico. Toma por base o argumento de que a escrita é parte inerente à investigação e, a partir das considerações de Haraway (2008, 1995), afirma a escrita como prática situada e marcada. O trabalho aposta no fazerCOM como direção ética e epistemológica da pesquisa e apresenta discussão acerca da partilha da escrita de diários de campo, entre pesquisadores e pesquisados. O texto conclui indicando que a escrita partilhada dos diários de campo abre possibilidades inéditas na construção das narrativas acerca da deficiência, menos como déficit e mais como reinvenção da vida.


This paper problematizes academic writing by arguing that writing is an inherent part of research. Based on considerations of Haraway (2008, 1995) it affirms that writing is a situated and marked practice. The work bets on doingWITH as the ethical and epistemological direction of the research and presents a discussion about the sharing of written field diaries, between researchers and researched. The text concludes by pointing out that the shared writing of the field diaries opens up new possibilities in the construction of narratives about disability, less as deficits and more as a reinvention of life.


En este artículo se analiza la escritura del trabajo académico. Se basa en el argumento de la escritura como parte inherente de la investigación y desde las consideraciones de Haraway (2008, 1995) plantea la escritura como práctica situada y marcada. El trabajo apuesta en el hacerCON como dirección ética y epistemológica de la investigación y presenta la discusión acerca de compartir los diarios de campo entre investigadores e investigados. El texto concluye indicando que la escritura compartida de los diarios de campo abre nuevas posibilidades en la construcción de narrativas sobre la discapacidad, sin tomarla como déficit sino como reinvención de la vida.


Subject(s)
Authorship , Methodology as a Subject , Personal Narratives as Topic , Visually Impaired Persons
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL